sábado, agosto 26, 2006

E depois de amanhã?



Está confirmada a participação portuguesa no reforço da FINUL (uau!), assim como o seu comando por França até 2007 e depois por Itália, sendo estes dois países os seus maiores contribuidores. No seu total a FINUL deverá chegar aos 15000 efectivos, mas até que ponto será eficiente?
O Irão continua a resistir á suspensão do seu programa nuclear, disparando exigências atrás de exigências. Entretanto continua com as actividades de enriquecimento de urânio afirmando que são "uma mensagem de paz para os vizinhos e uma advertência para os inimigos".
Estando o Irão acusado de passar armamento pela Síria para o Hezbollah libanês (a Síria recusa o destacamento da FINUL para a sua fronteira com o Líbano, considerando-o um acto “hostil”; quem diria!?) um acordo em relação á sua politica de armamento nuclear torna-se preponderante, tendo em conta o historial duvidoso da FINUL em Israel (ver artigo no Expresso).
Israel não ficou indiferente a estas declarações tendo nomeado um comandante para a Força Aérea israelita que é “director de uma "campanha" contra países que não fazem fronteira com Israel, principalmente a República Islâmica do Irão, segundo o jornal "Ha'aretz", citando o JN.
Estará a ONU ocupada a trabalhar na resolução de um conflito enquanto se avizinha outro?