terça-feira, setembro 25, 2007

Olhar por cima do ombro

Como é que eu poderia saber que aquela raiva dorida era a expressão de um sentimento que acabava?

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segunda-feira, setembro 24, 2007

" (...) my huckleberry friend, moon river and me!"


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quarta-feira, setembro 19, 2007

Mas porquê o cinema?


A revista Premiere anunciou no passado dia 18, no respectivo blog, o fim da sua publicação. Fico muito triste, por várias razões. A primeira remeter-se-á para o facto da ser a única publicação periódica de cinema em Portugal. Desde que comecei a interessar-me por cinema que compro a Premiere. Tenho que confessar que nunca gostei da sua exclusividade no mercado, porque se notava a falta de concorrência nos textos lá publicados (dizia-se bem demais de tudo o que fosse mainstream, o que não era culpa da redacção claramente). No entanto, sempre fui fiel à revista, era um ponto de referência para pessoas que, como eu, gostam de estar actualizadas em matérias de cinefilia. Foi com a Premiere e com a sua leitura continuada que apanhei o gosto pelo cinema europeu, pelo indie, aprendi a respeitar realizadores e actores, a valorizar fotografia e música na tela, e foram tantas as vezes em que as críticas me chamaram a atenção para pormenores cruciais num filme. Vou sentir falta das críticas, do Criswell, das entrevistas, das reportagens, livros, BSO’s, oh... e das incomparáveis notas de Virgínia Mel nas “Cenas Quentes”. Enfim, é o fim de uma longa história!
Outro aspecto que entristece é o lugar do cinema em Portugal. Nunca acreditei que pudesse haver mais do que uma publicação especializada no país, mas daí a não haver nenhuma… Recordo-me do brevíssimo período de vida da Primeiras Imagens, a única concorrente directa que eu conheci da Premiere, esteve nas bancas há uns anos, durante poucos meses, e depois desapareceu. Ninguém se lembra sequer.
Fico muito triste e vou sentir saudades da Premiere. Não porque a venere mas porque não há nenhuma igual.

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sexta-feira, setembro 14, 2007

Nota:

Quem não f*** acaba sempre por se ver f*****!

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domingo, setembro 09, 2007

O povo unido… parece burro!


A Festa do Avante! decorre. É um festival muito esperado, onde só a droga e o álcool ajudam a compreender a afluência a um evento de um partido que fecha os olhos ao terrorismo.
Em entrevista ao Público, na sexta-feira, Jerónimo de Sousa contorna explicitamente e sem pudor o lado terrorista das FARC, que está no “direito de responder a uma violência fascista, terrorista, que não limpa a imagem do Governo Uribe”, embora não subscreva “este ou aquele método”. É revoltante, sabendo que aquela organização tem uma lista de mortes e sequestros interminável. O PCP já não me soa a partido político mas a uma corja de débeis mentais, que ainda se acham no direito perverso de alertar para o “cariz fascizante” de outros partidos.
Uma vergonha, sendo que o mais vergonhoso é o que se ouve dentro do recinto da Atalaia, onde a consciência parece ter ficado à porta. Para aqueles que por ora festejam, “o terrorismo está nos olhos de quem o vê”, as FARC lutam com legitimidade e quem é protegido por elas “não as sente como terroristas”.
É inacreditável. Onde é que isto vai parar?

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Viagem pelo futuro

Voltei. Foram meses de andanças. Já estive ausente, doente, zangada, possessa, triste, desiludida, revoltada, já tive medo e já me cansei de reviver todos os momentos vezes sem conta.
Tropecei sem querer em Alis Ubbo e foi lá que encontrei pela primeira vez o fantasma de Canterville. Descobri que afinal ele é um monstro maleável que tem muitos problemas e apaixonei-me pela sua essência rude. Julgo que nunca o deixarei sair da minha vida.
Fui feliz comigo numa enseada com janelas ao estilo Tudor que me custou tanto largar. Aí encontrei espaço para adormecer ao sabor do vago e do platónico. Encontrei força para cortar aos bocadinhos e dar outra forma ao sonho que agora me parece mais exequível.
Fui feliz com conjecturas de sentimentos inexistentes até que Thomas More saiu da minha estante.
Agora, antes de voltar a terras de visigodos, tenho uns dias em branco para escrever o indulto do meu imaginário e espero que seja em paz. Durante a incumbência procurarei vontade para voltar outra vez.
Agora vou vaguear por aí…

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sábado, julho 07, 2007

Elisa Toffoli

Gosto! E não gosto de saber que os Coldfinger vão estar no Maxime e eu não posso ir... :( Contem-me como foi!

P.S. Lamento não vir cá mais vezes mas não dá mesmo! :p

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segunda-feira, maio 21, 2007

Hoje está um dia muito bonito!


:D

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sábado, maio 12, 2007

Pluralismo a quanto obrigas...

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) vai quantificar o pluralismo político-partidário na Informação da RTP1, ou seja, a partir de agora por cada por cada três notícias sobre Sócrates, sairão 2,5 para Marques Mendes!

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Já me lixei!

terça-feira, abril 10, 2007

Edie Sedgwick



Andy – I wonder if people are gonna remember us!
Edie – When we’re dead?
Andy – Yeah!
Edie – I think people will talk about how you changed the world.
Andy – I wonder what they’ll say about you… your obituary!
Edie – Nothing nice, I don’t think!
Andy – Oh, come on, let’s see… Edith Minturn Sedgwick, beautiful artist and actress, remembered for setting the world on fire…
Edie – Escaping the clutches of her terrifying family…
Andy – Made friend with eeeeeeverybody and anybody…
Edie – Creating chaos and uproar wherever she went, divorced as many times as she married, she leaves only good wishes behind. (pausa) That’s nice, isn’t it?

Pestanas enormes, olhos carregados de lápis, brincos épicos, lábios pálidos, perdida e viciada. O filme não é grande coisa (tanto drama, tanta droga). Ela está adorável.

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domingo, abril 08, 2007

A tolerância é tão maleável...

Para o Bruno e a propósito da onda de humor menos inocente que já se vai verificando em Portugal:

"Uma regra básica a respeito do humor: se receias ir longe demais, é porque ainda não ousaste o suficiente. E se todos se riem, é porque falhaste."

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"20 coisas que precisa de saber sobre Einstein"


Aprendia devagar.


Sofria de autismo ou síndrome de Asperger.


Chumbou a Matemática.


Pensava em imagens em vez de palavras.


Para a teoria especial da relatividade imaginou um relâmpago a atingir os dois extremos de um comboio em andamento.


Para a relatividade em geral imaginou um homem em queda livre.


Para descrever as suas conclusões sobre relatividade geral, imaginou uma bola de bowling a ser atirada sobre a superfície bidimensional de um trampolim.


Teve uma filha ilegítima, deu-a para adopção, casou-se e depois ofereceu o dinheiro do Prémio Nobel á mulher em troco do divórcio.


A sua primeira viagem para a América foi para ganhar dinheiro para o movimento Sionista. Quase no fim da sua vida, foi convidado para a presidência de Israel, convite que recusou.




in Time

domingo, abril 01, 2007

Salazar

Foi uma coincidência, mas a verdade é que li isto logo a seguir a um amigo me ter chamado a atenção para o facto curioso de Salazar ter sido eleito “o maior” no canal televisivo cujo vice-presidente do Conselho de Administração é um salazarista confesso.Ponces Leão assim o admitiu, faz agora um ano, numa entrevista ao Expresso, onde se declarava nacionalista, admirador de Salazar e onde expressou algumas pérolas do seu pensamento político, tais como algo do género (referindo-se aos Palop) “os pretos não estavam preparados para a independência”.

CN, Escrita em Dia

Continuo com a opinião que tinha ainda antes de ler isto. Manipulados ou não, o resultado deste programa que seja pelo menos o reconhecimento de uma onda de inconsciência que varreu da memória dos votantes o que realmente foi o fascismo português! Uma verdadeira falta de respeito para quem se lembra. Eu não me lembro, mas também não precisei de viver o nazismo para ter consciência do que foi.
Tudo porque Portugal é um país onde um idiota qualquer se lembra de dizer que é intelectualmente aceitável admirar Salazar "apesar de tudo" e, veja-se, Salazar é um "grande português"...

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quinta-feira, março 29, 2007

Que bé tornar-te a veure...



A les llums, a les ruas, als amics, als d'ara i als de sempre, a les nits, a vosaltres, als moments oblidats i als quals no oblidaré mai...

segunda-feira, março 12, 2007

11 de Março, Madrid

192 mortos, 1400 feridos

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sábado, março 10, 2007

Darfur

Colin Powell usou a palavra genocídio para descrever a situação de Darfur, já em 2004, um ano depois do conflito ter despoletado. Até hoje, só se chegou á conclusão de que sim, é o país que regista os piores abusos de Direitos Humanos em 2006…

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quinta-feira, março 08, 2007

Cavalheirismos...

Conversa no messenger com uma amiga, que está em Lisboa:

"Já saiste de casa?"

"Ainda não."

"Sai lá. Olha já fui á rua e deram-me uma rosa."

"Que bonito..."

"E depois perguntaram-me se queria um seguro de vida. Era qualquer coisa da Caixa!"

"LOL."

"Até falaram no cancro da mama..."


...é bem melhor ficar em casa!

terça-feira, março 06, 2007

Agora sim, a verdadeira evolução...

"Mentir é uma arte. A pensar naqueles a quem a natureza não dotou de imaginação e convicção suficientes para efabular de forma credível, o americano Jeff Irwin criou uma empresa sui generis. Ele vende mentiras."

"Para o empresário – que diz que o seu negócio “é ajudar as famílias” (de uma forma pouco comum e com imoralidade q.b., diriam muitos) – “este não é um mercado novo. Nós não criámos o mercado, ele já existia há muito. Nós só estamos a assegurar um serviço necessário”."

In Expresso


Adenda - Post número 100! Parabéns para mim... :)

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segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Oscars 2007

E o grande vencedor foi...


... ah perdão...

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sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Boas Memórias!!


Quem me dera chegar á velhice e lembrar-me de tantos pormenores!
(Quem me dera que a minha adolescência tivesse sido a loucura que foi a infância dele. :D)