A partir de 11 de Fevereiro ficarei
sem direito a um funeral religioso.
Que Deus me perdoe pois eu tenho consciência que vou pecar. Sou a favor da liberdade de escolha, contra a criminalização, contra o medo, contra a vergonha, contra a hipocrisia de um Não pseudo-moralista, que utiliza o egoísmo como argumento, contra a "lei do papel" portuguesa, contra um SNS fascista... e não me arrependo!
Estima-se que 23 mil mulheres recorram ao aborto, são 23 mil pessoas que incorrem em
latae sententiae. Será mesmo este o fim do catolicismo em Portugal?
Um ateu tem, sem dúvida, bem menos problemas de consciência, não?
Adenda: normalmente não me pronuncio sobre discursos menos felizes na tentativa de argumentar a favor do Não ou do Sim pela IVG, todos temos um dia menos inspirado, mas neste caso (e depois da novela "criaturinhas do tamanho de um pequeno rato") vejo-me obrigada a abrir uma excepção. Para quem for adepto do uso da estupidez como argumento estratégico de campanha porque não citar mais esta pérola de João César das Neves: "se o Sim vencer, abortar vai ser tão normal como usar um telémovel."
E esta pessoa ensina o quê?!
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