Os anais da coincidência
Facto 1 – Joseph Wilson, ex-diplomata, escreveu, em 2003, que a Administração Bush tinha exagerado as queixas de armas no Iraque para justificar a invasão.
Facto 2 – No mesmo ano alguém deixou escapar o nome da sua mulher, Valerie Plame Wilson, agente do FBI, para a imprensa (ofensa criminal nos USA). Ela trabalhava numa investigação federal que terá chegado a Dick Cheney, o Vice- Presidente dos USA.
Facto 3 – Três anos de investigações depois, o ex-Secretário de Estado Richard Armitage, confessa ter sido ele a revelar o nome de Plame.
Facto 4 – Lewis "Scooter" Libby, ex-auxiliar de Dick Cheney, foi o único funcionário administrativo acusado no caso de fuga de informação da CIA. Vai a tribunal em Janeiro sob a acusação de ter mentido às autoridades sobre conversas que teve com jornalistas acerca de Valerie Plame.
Richard Armitage numa entrevista ao The New York Times: “Foi um erro terrível da minha parte. (…) Não houve um dia em que eu não tivesse sentido que decepcionei o presidente, o secretariado de Estado, os meus colegas, a minha família e os Wilsons. Eu valorizo a minha capacidade para guardar segredos de Estado. Foi desagradável e eu senti-me mesmo mal.”
Que confissão convicta e… oportuna, não?!
Facto 2 – No mesmo ano alguém deixou escapar o nome da sua mulher, Valerie Plame Wilson, agente do FBI, para a imprensa (ofensa criminal nos USA). Ela trabalhava numa investigação federal que terá chegado a Dick Cheney, o Vice- Presidente dos USA.
Facto 3 – Três anos de investigações depois, o ex-Secretário de Estado Richard Armitage, confessa ter sido ele a revelar o nome de Plame.
Facto 4 – Lewis "Scooter" Libby, ex-auxiliar de Dick Cheney, foi o único funcionário administrativo acusado no caso de fuga de informação da CIA. Vai a tribunal em Janeiro sob a acusação de ter mentido às autoridades sobre conversas que teve com jornalistas acerca de Valerie Plame.
Richard Armitage numa entrevista ao The New York Times: “Foi um erro terrível da minha parte. (…) Não houve um dia em que eu não tivesse sentido que decepcionei o presidente, o secretariado de Estado, os meus colegas, a minha família e os Wilsons. Eu valorizo a minha capacidade para guardar segredos de Estado. Foi desagradável e eu senti-me mesmo mal.”
Que confissão convicta e… oportuna, não?!
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